terça-feira, 15 de novembro de 2011

Novidades na Reciclagem do Plástico

          Para afirmarmos que um produto é sustentável precisamos primeiro entender o que é sustentabilidade, e então compreender a importância de se respeitar seus pilares básicos: Responsabilidade Social, Responsabilidade Econômica e Responsabilidade Ambiental. A sustentabilidade visa não só preservar os ecossistemas e a biodiversidade, mas também a melhorar as condições sócio-econômicas das comunidades locais.

         A idéia do tripé é perfeita para entender a sustentabilidade. No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interagir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Sem estes três pilares a sustentabilidade não se sustenta. A partir desses aspectos são discutidos novos pilares, como a questão cultural e tecnológica, para complementar a sustentação da questão como um todo. Dentro desse conceito surge a Logística Reversa: um processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos de pós-consumo e pós-venda até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar ou realizar um descarte adequado.

         Fazendo parte desse novo contexto e da real necessidade da destinação correta de resíduos sólidos, temos duas novidades em relação aos plásticos:

- Novas embalagens de refrigerantes feitas com PET reciclado pós-consumo: A Coca-Cola já colocou no mercado garrafas de 2,5 litros feitas com 20% de resina PET PCR (pós-consumo reciclado grau alimentício) e 80% de resina PET virgem. Essa quantidade será aumentada à medida que a oferta de PET PCR cresça. A AMBEV também está investindo nessa reciclagem, iniciando com o Guaraná Antarctica de 2 litros. A produção de novas garrafas PETs a partir da reciclagem irá promover uma enorme redução na produção de PET virgem e no consumo de água na produção, promovendo não só economia para as empresas como na ampliação e capacitação de cooperativas de reciclagem.

- Combustível de Plástico: plástico é feito de subproduto de petróleo, o petróleo produz combustível, então porque não fazer o processo reverso e transformar o plástico em combustível? Foi isso que os japoneses pensaram e criaram! Existem basicamente sete classificações de tipos de plásticos e muitos não são reciclados porque geram resíduos tóxicos e possuem pouco valor agregado. Desde 1999 as siderúrgicas alemães e japonesas vem utilizando resíduos plásticos granulados em seus altos-fornos , em 2007 os japoneses iniciaram a produção de óleo diesel, gasolina e querosene a partir do plástico, uma excelente alternativa para a destinação desse material. O processo consiste em derreter o plástico e utilizar o gás resultante da queima para gerar o óleo combustível, convertendo 1 kg de plástico em aproximadamente 1 litro de gasolina, ou seja, reaproveitando 100% do material. No entanto não se consegue utilizar o plástico das Garrafas PET( politereftalato de etileno) para essa finalidade, mas esse pode ser transformado em fibras de poliéster utilizado na industria têxtil para produção de tecidos, malhas e jeans.

         Camisetas de garrafa Pet e Madeira Plástica são outras maneiras de se destinar corretamente os plásticos e que você pode conhecer na Ecoloja®.


Bancos feitos com madeira plástica

 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sacolas plásticas e consumo d'água

         
          Você sabia que para produzir uma sacola plástica utiliza menos de 3% da quantidade de  água para produzida um sacola de papel?
          Portanto, as sacolas plásticas quando utilizadas com bom senso e convenientemente descartadas e recicladas não representam prejuízo ambiental, são leves, higiênicas e impermeáveis, podendo ser utilizada diversas vezes e nos mais diversos fins. Resistentes, reusáveis e recicláveis, elas carregam 2 mil vezes o seu próprio peso e têm menor custo de produção, coleta e destinação final.
          No entanto, muitas são descartadas aleatoriamente e de qualquer forma, sendo a causadora não só da poluidora de determinada paisagem mas, a responsável por entupir bueiros e matar tartarugas e golfinhos que acabam ingerindo as sacolas por confundi-las com alimento.
         Por isso a Ecoloja® incentiva e apóia o uso de sacolas oxi-biodegradáveis, as quais já vem utilizando a cerca de 4 anos. Esse tipo de plástico possui características de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e hidrossolubilidade, são produzidos a partir de polímeros à base de petróleo ou matérias primas de origem vegetal, resultando em um plástico 100% biodegradável.
          O Plástico oxi-biodegradável se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados lixões, em um período  que varia de 30 dias até 2 anos. O tempo é determinado pela quantidade de componente D2W®  utilizado para promover a oxi-biodegradaçãode. As sacolas utilizadas pela Ecoloja® apresentam certificação e o prazo de terminado são de até 1,5 ano.
          Lembramos que qualquer alternativa para o uso de sacolas plásticas comuns devam ser  baseados, principalemente, nos pilares da sustentabilidade, os aspectos social, ambiental e econômico.
          E o mais importante: USAR COM CONSCIÊNCIA!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nova coleção de bolsas em ecolona

 
         
          A ecolona é produzida a partir da recuperação de fios de algodão, ou seja, as sobras de tecidos e malhas da indústria têxtil são processadas para retornar a condição de fio e em seguida emparelhadas formando novos fios e conseqüentemente em um novo tecido. A recuperação do algodão diminui o impacto ambiental, pois as sobras, aparas e qualquer tipo de refugo que iriam ser descartados são reaproveitados. O resultado é uma lona com qualidade, ecologicamente correta e com características de rusticidade devido aos neps (pontos brancos) que surgem com o processo de recuperação do algodão e embelezam a peça.
          A procura por produtos  verdes  (reciclados, reaproveitados, sustentáveis) é um reflexo do consumo consciente que norteia a necessidade das industrias apresentarem produtos com responsabilidade ambiental.
          Preocupada em disponibilizar produtos com consciência verde a Ecoloja® disponibiliza no mercado essa  nova coleção de bolsas e mochilas em ecolona, cuja parte interna é forrada com tecido proveniente das sobras da indústria de colete salva-vidas. Além de altamente resistente ele é impermeável, conferindo qualidade ao produto final.

          Conheça as peças produzidas em ecolona para a Ecoloja®: bolsas, malas e mochilas.
          Um pouco mais sobre o algodão recuperado veja em ecoproduto - Ecolona.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Clipping Ecoloja®


Para ver as outras revistas com a Ecoloja: https://ecoloja.art.br/goto/store/categorias.aspx?SID=Ecoloja&id=9

Ecoloja® & Loja Copaíba

        
         A Ecoloja® iniciou parceria com a Copaíba, loja localizada na cidade de Botucatu, São Paulo, que trabalha com consumo consciente e produtos ecologicamente corretos.
         As camisetas e baby looks da Ecoloja® produzidas na malha com 50% de PET, produzidas com amaciantes naturais, redução de consumo d`água e seu correto tratamento, estão disponíveis na Copaíba. Inclusive as camisetas infantis e a nova coleção no tom verde musgo.
          Para os clientes de Botucatu, fãs das camisetas PET, não precisam vir até a Ecoloja® ou fazerem seus pedidos pelo site e para aqueles que ainda não conhecem nossas camisetas, vale fazer uma visitinha a Loja Copaíba!

O endereço e contato:
Loja Copaíba
Rua General Telles, 1290.
CEP: 18.602-120  -  Botucatu/SP
Fone: (14) 3813-4025  - Novo Horário: das 13:00 às 18:30 horas
http://copaibalojacopaiba.blogspot.com/

sábado, 1 de outubro de 2011

Semana de Proteção a Fauna

          A primeira semana de outubro é dedicada a proteção da fauna, especificamente o dia 05 é considerado o Dia da Ave. Por esse motivo aproveito para convida-lo a uma pequena reflexão sobre a Instrução Normativa 15 de 22 de dezembro/2010 elaborada pelo IBAMA.

          A IN15 restringe, entre outros aspectos, o número de espécies de passeriformes com permissão para serem comercializados legalmente, limita o número de indivíduos que podem ser comercializados pelo criador e exige que as aves possam alçar pequenos vôos, uma preocupação com o bem-estar dos pássaros.

          As espécies que podem ser criadas e comercializadas são: Zonotrichia capensis - tico-tico; Sicalis flaveola - canário-da-terra; Sporophila lineola - bigodinho; Sporophila caerulescens - coleiro-papa-capim; Oryzoborus maximiliani - bicudo-verdadeiro;Oryzoborus angolensis - curió; Sporophila frontalis - pichochó; Cyanoloxia brissonii - azulão verdadeiro; Carduellis magellanicus - Pintassilgo.

          As espécies que podem somente ser criadas, ou seja, sua comercialização não será permitida são: Saltator similis - trinca-ferro; Gnorimopsar chopi - graúna, chopim ; Turdus rufuventris - Sabiá-laranjeira.
          A IN 15 gerou grande polêmica entre os criadores, que justificavam dizendo possuir anos na prática do manejo e reprodução dos passeriformes brasileiros e que conseqüentemente são responsáveis por manter a reserva genética de diversas espécies, inclusive algumas já ameaçadas. Como houve uma diminuição drástica no nº de espécies que podem ser criadas, os criadores se organizaram para promover uma alteração no conteúdo da IN, mas não tiveram sucesso.

          Consideramos a IN 15/2010 um grande avanço no bem-estar das aves e na conscientização na comercialização de passeriformes. No entanto, alguns pontos precisam de uma melhor discussão entre as partes. A luta para se fazer entender que manter aves em gaiolas é o mesmo que cárcere privado, ou seja, um crime contra  a liberdade individual é uma discussão ética e filosófica. A criação comercial de qualquer espécie animal sempre será envolvida de enorme polêmica.

          O importante sempre será a preservação do ambiente natural e conseqüentemente a proteção da fauna.

Em defesa do Código Florestal Brasileiro

          Precisamos de 200 mil assinaturas em nossa petição. Ela ajudará evitar que substitutivo ao projeto de lei n° 1876/99 – que prevê mudanças no Código Florestal seja aprovado. A votação está prevista para breve no Congresso Nacional.
          Veja no vídeo como essas alterações poderão reduzir drasticamente as áreas naturais protegidas de nosso país, prejudicando o meio ambiente e a sociedade civil.
           Assine o manifesto http://www.avaaz.org/po/peticao_codigo_florestal/?sos e diga não às alterações no Código Florestal Brasileiro. Juntos vamos impedir que o Brasil entre na contramão da história.